sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Tomada de posição sobre a Reunião de Câmara de 05 de Dezembro

Na passada quinta-feira, dia 05 de Dezembro, realizou-se a reunião semanal do executivo camarário que, desta feita, contou com a presença de Vítor Duarte, em representação do CDS-PP. Tendo sido discutidos, nesta reunião, a criação do órgão “Fórum Viseu cultura” e a realização do “Espectáculo Piromusical” de fim-de-ano, sendo que o CDS-PP votou desfavoravelmente à realização de ambas as propostas. O voto do CDS-PP não se prende com qualquer tipo de táctica ou diatribe política, está profundamente baseado nas convicções com que assumimos o nosso compromisso. 
Em primeiro lugar, relativamente ao órgão “Fórum Viseu Cultura”, se por um lado, o CDS-PP está de acordo com o Presidente da Autarquia Almeida Henriques, quando este afirma a necessidade de fazer de Viseu uma cidade de eventos e um pólo cultural no país (ainda que não necessariamente o terceiro pólo, afinal Viseu deve estar primeiro); por outro lado, não pode estar de acordo com o caminho, a criação de mais um grupo a juntar ao recém-criado concelho estratégico, para discutir a cidade. Entendemos que o diagnóstico das carências do concelho está feito, sendo apenas necessário concretizar as propostas, que já existiam nos programas de candidaturas, que foram votadas nas últimas eleições. No entanto, se executivo liderado pelo PSD não acredita no seu programa eleitoral, o CDS-PP de boa vontade cede o seu Compromisso com a Cultura, vertido no manifesto eleitoral que apresentou a eleições, de modo a tornar Viseu o virtuoso pólo de atracção cultural de que Almeida Henriques nos fala mas, aparentemente, tem dificuldades em concretizar. 
Em segundo lugar, no que concerne ao Espectáculo Piromusical de fim-de-ano, o voto desfavorável do CDS-PP prende-se com a prosaica razão de considerarmos, a absurda quantia de 35 mil euros, uma afronta ao sacrifício que é pedido todos os dias aos Viseenses. Por sabermos que este investimento está afecto ao orçamento dedicado à cultura não caímos no populismo fácil de afirmar que este investimento seria melhor aproveitado se vertido em acção social, muito embora saibamos que aliviaria o sofrimento de muitos agregados familiares carenciados, mas não nos abstemos de recordar que, neste espectáculo, será gasto aproximadamente metade do orçamento de um evento como os Jardins Efémeros 2013, sem que deste espectáculo decorram o mesmo tipo de benefícios para a cidade ou vida colectiva. 
É entendimento do CDS-PP que a autarquia deve liderar pelo exemplo, deste modo, tendo em conta a burocratização da vida pública ou o despesismo inerentes a estes projectos, o CDS-PP não teve outra opção sem ser votar contra.

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