segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Em defesa da verdade sobre a Lusitânia, ADR

Tendo em conta que a Lusitânia, Agência de Desenvolvimento Regional se constituiu como uma agência de desenvolvimento regional, sem fins lucrativos, em que os seus objectivos operacionais visavam entre outros, promover e gerir projectos de desenvolvimento ou de promover a região, foi sempre entendimento do CDS-PP, que a mesma não deveria ter sido alvo de notícias como aquela que, a 26 de Janeiro de 2013, titulava no DN “Lusitânia – 25 milhões sem rasto”! Segundo aquela notícia desde 2002, a agência terá contado com mais de 25 milhões de euros provenientes de fundos comunitários, públicos e municipais para desenvolver projectos para a sociedade de informação, que nunca chegaram a ser concluídos, sendo que aquela data só era conhecida a aprovação de um único relatório e contas relativo ao ano de 2005. 
Já segundo o Diário de Viseu, de 27 de Janeiro: “Lusitânia deve ser extinta – Câmara defende investigação às contas de agência de desenvolvimento regional” afirmando que “a Lusitânia - ADR deverá ser extinta no próximo mês de Março. Em Assembleia-Geral, a realizar no dia 15 desse mês, os associados vão discutir o futuro deste organismo que tem estado debaixo de um clima de suspeição e, cuja solução poderá vir a ser a sua integração na Comunidade Intermunicipal da Região Dão-Lafões. (...) Carlos Marta defendeu a integração da Lusitânia - ADR na CIMDL, tendo em conta a nova realidade associativa. O então presidente da CIM lembrou que cabe agora a este órgão a gestão dos fundos comunitários, um trabalho que foi feito pela Lusitânia e que teve "o seu tempo". "Com as CIM existe um novo patamar. Não faz sentido haver duas instituições a fazer a mesma coisa", disse, lembrando que há já algum tempo foi decidido por unanimidade que a decisão mais "equilibrada" seria a extinção da Lusitânia e a integração do seu património na CIM.” 
Posta toda a informação, acima referida, o Grupo Intermunicipal do CDS-PP entendeu ser seu dever, através de requerimento apresentado à Mesa da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, em reunião da Assembleia Intermunicipal realizada no passado dia 16 de Dezembro, solicitar um conjunto de informações sobre aquela entidade. Obtendo resposta do Presidente da CIMVDL, Dr José Morgado Ribeiro, fomos informados que foi decidido que todas e quaisquer questões colocadas acerca da Lusitânia, ADR deverão ser colocadas aos órgãos sociais da mesma, dado que a CIMVDL não foi nem é associada da referida ADR.
Estranha resposta esta por parte do actual presidente dado que na notícia citada do DN, o mesmo dirigente à data membro da direcção da CIMDL, afirmou que “a Lusitânia (…) "irá ser extinta". José Morgado, refere o mesmo jornal, adianta que "todas as funções da associação irão ser assumidas pela Comunidade Intermunicipal Dão-Lafões porque a Lusitânia está moribunda", posição que também defendeu na Reunião Ordinária de 03 de Fevereiro de 2011 na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva. 
Estando empenhados no total esclarecimento desta situação e tendo percebido que a direcção da CIMDL não aparenta qualquer vontade em colaborar com o nosso esforço sentimo-nos obrigados a levar ao conhecimento do Presidente da Assembleia da CIMVDL esta situação, da qual agora o CDS-PP espera agora conseguir as respostas que esclareçam a bem da verdade e transparência democrática os cidadãos da região Viseu – Dão Lafões. 

Viseu, 19 de Janeiro de 2014.

Balanço da Reunião de Câmara de 16 de Janeiro

A reunião da Câmara Municipal de Viseu do passado dia 16 correu de forma muito cordata e democrática, excepção feita ao assunto do Protocolo com o Centro Cultural Distrital de Viseu que mereceu o nosso voto contra dado que esta Associação funciona sem actividade conhecida nem Direcção legitimada. Ainda em Maio do ano passado, várias associações culturais do distrito apresentaram um plano de revitalização para o Auditório Mirita Casimiro em resultado da inércia em que aquela Associação se constituiu. 
Sem convocar Assembleias Gerais há anos que a Direcção não presta contas e como tal, estranha o CDS-PP Viseu que o Executivo venha agora a celebrar em continuação de irregulares práticas antigas um Protocolo com uma entidade nas condições conhecidas. Também não se compreende que o Município sendo responsável pela gestão da rede de Museus e respectivos encargos tenha que através do CCDV consignar verbas para esse efeito. É claramente um subterfúgio à Lei e um expediente por certo com destino ao pagamento do pessoal que trabalha na rede de Museus. 
Atento ao problema das pessoas contratadas o Vereador do CDS entende que esta não é a forma correcta de o resolver e como tal não pode sufragar uma irregularidade que não serve ao CCDV, à Cultura, à Edilidade e nem aos munícipes. 
Viseu, 19 de Janeiro de 2014.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Intervenção do CDS na sessão da AIM da CIMVDL de 16 de Dezembro!

Ex.mo Sr Presidente da AIM, 
Caras deputados e caros deputados, 

O CDS vê neste mandato que agora se inicia reforçada a presença nesta Assembleia e manifesta vontade firme de com ela colaborar na procura e decisão das melhores soluções para a região e consequentemente para o País. Não perderemos tempo com retórica mas emprestaremos toda a nossa capacidade politica na apresentação de propostas e soluções que na nossa visão melhorem a gestão desta CIM e com ela se possa oferecer aos cidadãos da região mais e melhor futuro. Procuraremos ser exigentes, rigorosos e competentes no escrutínio dessa mesma gestão sem deixar de apresentar alternativas concretas e fundamentadas para a melhoria contínua do valor e imagem da CIM na região e no País. Assim sendo, senhor Presidente fazemos aqui hoje entrega da declaração de constituição do grupo intermunicipal do CDS que me coube liderar, de 3 moções a votação que os deputados encarregados da sua redacção apresentaram à votação e de um requerimento sobre a extinta Lusitânia ADR.